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Pesquisa da UFG aponta cera de ouvido como ferramenta para diagnóstico precoce de câncer

Goiânia, 21 de setembro de 2025 — Um estudo conduzido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu um método inédito que utiliza a cera de ouvido para detectar, de forma precoce, o risco de câncer em pacientes.

A pesquisa foi realizada pelo doutor em Química João Marcos Gonçalves Barbosa, vencedor do Prêmio Capes de Tese 2025. O trabalho mostrou que o material coletado no ouvido funciona como um “depósito” de informações metabólicas e pode indicar a presença de marcadores tumorais antes mesmo do aparecimento de tumores.

De acordo com Barbosa, o objetivo é oferecer um exame pouco invasivo, de fácil execução e acessível, especialmente em países em desenvolvimento, onde testes clínicos avançados ainda têm alcance limitado. “Quanto mais cedo o câncer é identificado, maiores são as chances de sucesso no tratamento”, ressaltou o pesquisador ao jornal da UFG.

Dados mencionados no estudo indicam que mais da metade dos casos de câncer ainda é descoberta em estágio avançado. A nova metodologia busca reverter esse cenário ao permitir o rastreamento da doença em fases iniciais, etapa considerada crucial para a remissão completa.

O procedimento proposto pela equipe da UFG consiste na coleta do cerume e posterior análise laboratorial em busca de biomarcadores associados a diferentes tipos de câncer. Os resultados obtidos até agora sinalizam potencial para aplicação clínica, abrindo caminho para diagnósticos mais rápidos e menos onerosos.

As próximas etapas da pesquisa incluem a validação do teste em um número maior de voluntários e o aperfeiçoamento das técnicas de detecção, a fim de torná-las disponíveis na rede pública de saúde.

Com informações de Portal LeoDias

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