Nany People comemora 60 anos de vida e 50 de carreira com o espetáculo Ser Mulher Não é Para Qualquer Um — O Espetáculo, que entra em cartaz entre 4 e 25 de setembro, sempre às quintas-feiras, às 20h, no Teatro Fernando Torres, na capital paulista.
Biografia transformada em cena
O show foi inspirado na nova biografia da artista, Ser Mulher Não é Para Qualquer Um — A Saga Continua, e reúne episódios que ficaram de fora do livro. O texto é assinado por Flávio Queiroz, com direção artística e conceitual de Marcos Guimarães. Em cena, Nany relembra passagens dos últimos dez anos, período que descreve como o mais intenso e criativo de sua trajetória.
Discussão sobre etarismo
Durante a apresentação, a mineira aborda o etarismo. “O Brasil está cada vez mais etarista; a população acima dos 50 cresce, mas a sociedade ainda valoriza apenas a juventude”, afirma. Segundo ela, o objetivo é mostrar que a maturidade pode ser a fase mais produtiva da vida.
Recursos audiovisuais
Imagens projetadas no palco acompanham o relato da artista. “Enquanto falo, as fotos surgem na tela, reforçando a narrativa”, explica Nany, que reorganizou fatos já relatados na primeira biografia e incluiu novas histórias.
Marcos na TV e realities
No roteiro, a humorista recorda a estreia na televisão, a passagem pelo programa de Hebe Camargo e participações em realities como A Fazenda, Popstar e The Masked Singer Brasil. “Esses programas mostraram outras facetas minhas e me aproximaram do público”, diz.
Pandemia e mudanças pessoais
Nany relata que a pandemia a levou a rever hábitos, relacionamentos e até o plano de saúde. “Fiz uma limpeza geral. Hoje moro só com meus cachorros e tenho um convênio mais simples, sem promessas mirabolantes”, conta.
Imagem: Internet
Stand-up volta ao Rio
Paralelamente, a artista leva ao Rio de Janeiro, em 6 de setembro, o stand-up Então Deu No Que Deu, que reúne trechos dos solos Nany é Pop!, Sob Medida e TsuNANY. O improviso com a plateia, segundo ela, é o ponto alto da apresentação.
Momento musical
O número mais emocionante, afirma Nany, é a interpretação de “Coração do Agreste”. “Falo de manter minhas raízes do interior mesmo vivendo na cidade grande. Todo mundo se identifica porque todo mundo já deixou um lugar para recomeçar em outro”, conclui.
Com informações de Portal LeoDias
