A flor-de-maio (Schlumbergera), originária de florestas tropicais brasileiras, ganha evidência todo mês de dezembro por florescer no inverno, período em que a maioria das plantas está em repouso.
Origem e simbolismo
Classificada como cacto epífito, a espécie cresce naturalmente sobre troncos e rochas úmidas em áreas sombreadas. Levadas à Europa no século XIX, as mudas logo se popularizaram como ornamento natalino. Em práticas de Feng Shui, a planta é associada a boa energia, harmonia e renovação.
Características botânicas
Com 25 cm a 35 cm de altura, possui caules segmentados pendentes e flores em tons de rosa, vermelho, amarelo, branco ou bicolores. As pétalas em forma de campana permanecem abertas vários dias, e, com manutenção correta, o exemplar pode viver mais de dez anos. A espécie não é tóxica para crianças ou animais de estimação.
Condições de cultivo
Luz: prefere sombra luminosa; luz solar direta pode queimar os caules.
Temperatura: ideal entre 20 °C e 25 °C, evitando correntes de ar e frio intenso.
Rega: uma vez por semana no outono e inverno; a cada quatro ou cinco dias na primavera e verão, de preferência por imersão.
Substrato: bem drenado, enriquecido com adubo para cactos ou suculentas a cada 30 dias na fase de crescimento.
Pragas: suscetível a cochonilhas, pulgões e ácaros; inspeção semanal e inseticida orgânico são recomendados.
Floração de dezembro
Para estimular botões, a planta necessita de noites longas e luz indireta durante o dia. Movimentações bruscas ou excesso de umidade podem provocar queda das flores. Em climas frios, o vaso deve permanecer dentro de casa, próximo a janelas iluminadas mas protegido de correntes de ar.
Imagem: NadezhdaNesterova
A flor-de-maio combina tamanho compacto, baixa toxicidade e manutenção simples, atributos que a consolidam como escolha frequente para mesas, prateleiras e cantos iluminados durante o período natalino.
Com informações de Casa Vogue
