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Arquitetos explicam como conciliar ergonomia e estética no home office

A adoção do trabalho remoto levou profissionais de arquitetura a reforçar que um espaço de home office deve ser, ao mesmo tempo, confortável e visualmente agradável. Segundo a arquiteta Juliana Cascaes, é possível unir as duas exigências sem prejuízo de produtividade. “Um escritório bonito, mas desconfortável, não funciona; o inverso também não inspira”, afirma.

Ergonomia a serviço da saúde

De forma geral, a ergonomia adapta o ambiente às necessidades do corpo humano para evitar lesões e fadiga. No home office, isso se traduz em móveis ajustáveis, iluminação correta e disposição adequada de equipamentos. A bancada precisa ter entre 72 cm e 75 cm de altura, permitindo que os braços formem ângulo de 90 graus durante a digitação. Já a cadeira deve ser regulável, oferecer apoio lombar e permitir que os pés toquem totalmente o chão, detalha a arquiteta Fernanda Rubatino.

Localização e iluminação

O primeiro passo é definir um ponto silencioso e bem iluminado da residência. Combinar luz natural com pontos artificiais de qualidade reduz o cansaço visual, explica o arquiteto Cadu Mayresse. A recomendação é utilizar lâmpada branca neutra para foco e luminárias de apoio em tarefas específicas, sempre evitando reflexos na tela do computador. A parte superior do monitor deve ficar alinhada aos olhos do usuário para manter a postura correta.

Mobiliário planejado

Quem dispõe de armários aéreos precisa observá-los: Juliana sugere distância mínima de 70 cm entre a bancada e o móvel superior, além de profundidade reduzida para não limitar movimentos. Ela também indica mesclar armários fechados para documentos com nichos abertos que acomodem livros e objetos pessoais, a fim de “humanizar” o ambiente.

Estética que apoia a produtividade

Paleta neutra, marcenaria sem excessos e móveis de linhas limpas são apontados como recursos que tornam o espaço convidativo sem causar distrações. Para abrigar computador, teclado, mouse e papéis de apoio, a bancada deve ter profundidade suficiente, reforça Juliana. “Um home office eficiente combina funcionalidade, ergonomia e estética em cada detalhe”, conclui a profissional.

Com informações de Casa Vogue

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