O ator Bruno Fagundes, 35 anos, abriu as portas de seu apartamento de 99 m² no bairro Cerqueira César, em São Paulo, após uma reforma que transformou o imóvel em um espaço dedicado a arte, recordações pessoais e convivência. Morando ali há mais de dez anos, o filho de Antônio Fagundes e Mara Carvalho contou com o arquiteto Gabriel Rosa para atualizar o ambiente e adequá-lo ao momento atual de sua vida e carreira.
Reforma pontual, impacto marcante
Sem alterar a estrutura principal, Rosa manteve a grande viga de concreto armado à mostra para reforçar a atmosfera industrial. Intervenções pontuais valorizaram ambientes como a sala de televisão, que recebeu marcenaria da Cannes Mobiliário, tapete com efeito vintage da Zara Home e mesa lateral da Ovo. Livros antes guardados foram expostos em uma biblioteca baixa, enquanto obras de Bruno Passos e lembranças de trabalhos do ator ganharam lugar de destaque nas paredes.
Novos usos para antigos espaços
Ao lado da sala, surgiu um bar — desejo antigo do morador — que reúne bebidas, uma escultura de Rafael Bordalo Pinheiro e o prêmio da peça “A Herança”, da qual Fagundes participou como ator e produtor. A mesa de jantar, assinada por Antonio Ferreira Junior, foi realocada para junto das janelas, aproveitando a vista para a copa das árvores.
Cantos criativos e instrumentos musicais
Uma porta de serralheria com vidro canelado separa o ateliê onde o ator desenha e pinta, hobbies praticados desde a infância. No hall de entrada, um quadro de autoria própria recepciona os visitantes. No lado oposto, um piano digital branco, posicionado diante de uma parede azul-esverdeada, atende a outro sonho pessoal — ter um instrumento semelhante ao usado por Elton John.
Cozinha integrada e lavabos de personalidade
A cozinha recebeu azulejos Vivant Vert, bancada integrada ao bar e marcenaria da Cannes Mobiliário, mantendo estética clean. No local, uma escultura-almofada de Gustavo Rosa, presente de Antônio Fagundes ao filho, chama atenção. O lavabo, revestido com peças da linha Signs da Portobello em preto e bordô, foi pensado para surpreender visitantes, enquanto a suíte ganhou tons escuros para garantir conforto.
Imagem: Wesley Diego es
Lar como extensão da identidade
Cada cômodo reúne objetos afetivos, como um bilhete deixado pelo pai nos bastidores de uma novela e balas colecionadas durante as gravações da série “3%”. Segundo Gabriel Rosa, o resultado mistura concreto, madeira escura, cores vibrantes e peças pessoais, criando um estilo descrito como “retrô contemporâneo” diretamente ligado à personalidade do ator, atualmente em cartaz com a peça “A Manhã Seguinte”, do dramaturgo inglês Peter Quilter.
Com informações de Casa Vogue
