O verão começa oficialmente em 21 de dezembro e, junto com as altas temperaturas, cresce a busca por ambientes internos mais leves e ventilados. Profissionais de arquitetura destacam que a sensação de frescor depende tanto de escolhas estruturais quanto de decisões de decoração.
Projeto arquitetônico faz diferença
A arquiteta Viviane Saraiva, sócia de Daniella Martini e Adriana Weichsler no Pro.a Arquitetos, ressalta que aberturas amplas, caixilhos que favorecem a entrada de luz natural e ventilação cruzada são decisivos para reduzir a sensação térmica. “Criar vãos generosos e estudar a incidência de luz ajuda a manter a casa mais fresca mesmo quando o calor aperta”, afirma.
Cores claras e pontos de contraste
Depois da parte estrutural, a paleta cromática reforça o clima de verão. Tons neutros e pouco saturados ampliam a sensação de leveza, enquanto toques pontuais de cor garantem personalidade sem pesar o ambiente. A fórmula costuma aparecer em residências à beira-mar, que combinam brancos, azuis suaves, verdes desbotados e materiais naturais como palha e fibras.
Materiais que respiram
Claudia Lopes, do Studio Canto, indica tecidos como linho, algodão e voil em cortinas, capas de almofadas e colchas finas. Esses materiais permitem a circulação de ar e filtram a luz suavemente. Já veludo, chenille e composições sintéticas devem ser evitados, pois retêm calor e criam sensação de abafamento, lembra Daniella Martini.
Verde dentro de casa
Espalhar plantas por diferentes cômodos contribui para umidificar e purificar o ar. A recomendação é criar vários pontos verdes, e não apenas um vaso isolado, para potencializar a refrescância dos espaços.
Imagem: Fran Parente
Trocas sazonais de acessórios
Mantas leves, almofadas de cores claras, tapetes finos e objetos de texturas naturais transformam o ambiente sem reformas. Quando o clima esfriar, basta substituir essas peças por versões mais encorpadas e escuras, acompanhando o ciclo das estações.
Com informações de Casa Vogue
