Um pote de vidro contendo camadas de sal grosso e ramos de alecrim voltou a aparecer em diferentes casas brasileiras, impulsionado por vídeos e publicações nas redes sociais. O hábito, transmitido entre gerações, reúne função prática de desumidificação e atribuições simbólicas ligadas ao bem-estar.
Preparação
O processo é direto: em um recipiente limpo, alternam-se porções de sal grosso com galhos frescos de alecrim. O frasco pode ficar aberto, para exalar o aroma da erva, ou fechado, quando a intenção principal é absorver umidade, especialmente em áreas mais suscetíveis a mofo.
Posicionamento
Dependendo do objetivo, o pote costuma ser colocado:
- próximo à porta de entrada, para recepcionar visitantes com fragrância suave;
- em corredores e salas, favorecendo uma atmosfera tranquila;
- na cozinha, como auxílio no controle de odores;
- no banheiro, para reduzir a umidade;
- dentro de armários, mantendo tecidos secos e levemente perfumados.
Duração e manutenção
O efeito máximo da mistura ocorre nas primeiras semanas. A recomendação é substituir o conteúdo entre 30 e 45 dias, período em que o sal costuma saturar de água e o perfume do alecrim perde intensidade.
Aspectos práticos
Do ponto de vista funcional, o sal grosso atua como agente higroscópico, ajudando a retirar umidade do ar. Já o cheiro do alecrim é associado em alguns estudos a estímulos de disposição e concentração. Mesmo assim, especialistas lembram que o frasco não substitui práticas regulares de limpeza e ventilação.
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Cuidados
Em locais muito úmidos, os galhos podem desenvolver mofo rapidamente, comprometendo o resultado. Pessoas com alergias respiratórias devem ficar atentas a possíveis reações e evitar o uso prolongado em ambientes fechados.
O ressurgimento do pote de alecrim com sal grosso reflete a busca por soluções caseiras, acessíveis e naturais para tornar o cotidiano mais confortável, alinhando crenças tradicionais e benefícios objetivos.
Com informações de Casa Vogue
