A Espanha reúne ilhas que escapam dos circuitos turísticos tradicionais e preservam paisagens naturais, vilarejos históricos e águas transparentes. Casa Vogue listou 12 destinos insulares que mantêm o charme de lugares quase intocados, distribuídos pelo Mediterrâneo, Atlântico e Mar Cantábrico.
Tabarca (Alicante)
A 8 km de Santa Pola, Tabarca é a única ilha habitada da Comunidade Valenciana. O território é dividido por um istmo: a oeste, um casario colorido cercado por muralhas do século XVIII; a leste, enseadas rochosas e um farol isolado. Restaurantes locais servem fideuá, prato típico da região.
La Graciosa (Las Palmas)
Oficializada em junho de 2018 como a oitava ilha das Canárias, La Graciosa mantém ruas sem asfalto e clima de vila de pescadores. Caleta de Sebo e Pedro Barba são os únicos povoados. A praia da Concha, com vista para vulcões extintos, é o principal cartão-postal.
Ilhote de Sancti Petri (Cádiz)
No litoral de Chiclana de la Frontera, o pequeno ilhote guarda ruínas históricas ligadas a um antigo templo fenício dedicado a Hércules. Hoje, destaca-se o castelo branco que domina a paisagem entre Europa e África.
San Juan de Gaztelugatxe (Biscaia)
Ligado ao continente por uma passarela de 241 degraus, o ilhote basco abriga uma ermida dedicada a São João. O cenário rochoso serviu de locação para a série Game of Thrones, representando a fictícia Pedra do Dragão.
Ons (Pontevedra)
Integrante do Parque Nacional das Ilhas Atlânticas da Galícia, Ons reúne nove aldeias, pinhais e praias abrigadas. O único camping da ilha funciona com energia solar, reforçando a proposta de turismo sustentável.
Cabrera (Mallorca)
Situada ao sul de Mallorca, Cabrera possui baías de água cristalina como S’Espalmador e Es Burrí, além de uma caverna marinha conhecida como Sa Cova Blava. O castelo do século XIV domina o porto natural da ilha.
Illa Grossa (Castellón)
Principal ilha do arquipélago de Columbretes, a 49 km de Oropesa del Mar, Illa Grossa é procurada por mergulhadores que exploram fundos marinhos habitados por golfinhos, moreias e peixes-lua. Um farol no topo da formação semicircular serve de referência para a navegação.
Ilha de Portlligat (Girona)
Separada da costa de Cadaqués por 30 metros, a ilha foi tema recorrente nas pinturas de Salvador Dalí, que viveu na baía. O acesso pode ser feito a nado; trilhas curtas levam a enseadas usadas em programas de conservação marinha.
Imagem: Getty s
Ilha do Carmen (Astúrias)
Em frente à praia de Aramar, em Luanco, a ilha concentra uma ermida do século XVIII dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Durante a maré baixa, o banco de areia que liga o local ao continente fica exposto.
Ilha de Santa Marina (Cantábria)
Maior ilha do Mar Cantábrico, Santa Marina faz parte da baía de Santander e atrai surfistas em busca de ondas fortes. Nas águas rasas, mergulhos com snorkel revelam polvos, sépias e estrelas-do-mar.
Ilha de Alborán (Almería)
A 40 km de Adra, a pequena ilha vulcânica marca o ponto mais meridional da Andaluzia. Por estar em área militar e de conservação, o desembarque é proibido, mas passeios de barco permitem observar o farol erguido no século XIX.
Ilhas Lobeiras (A Coruña)
O arquipélago composto por Lobeira Grande e Lobeira Chica, no estuário de Corcubión, preserva vestígios de uma antiga fábrica de salga e um farol automatizado. Saídas de barco partem dos portos de Fisterra e Corcubión.
As 12 ilhas oferecem experiências que vão de trilhas e mergulho a visitas históricas, mantendo a promessa de tranquilidade longe dos centros urbanos.
Com informações de Casa Vogue
