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Profissionais defendem maximalismo como expressão autêntica do lar brasileiro

No segundo dia do Casa Vogue Experience 2025, o painel “Maximalismo: exagero ou personalidade?” reuniu os arquitetos Marcelo Salum e Paulo Azevedo, além da dupla Nicholas Oher e Paloma Bresolin, do escritório Ohma Design. O grupo discutiu como a estética de “mais é mais” pode refletir a identidade do brasileiro e manter elegância em projetos de interiores.

Para Nicholas Oher, o maximalismo traduz a variedade de cores, texturas e materiais presentes na cultura nacional. “Utilizamos essa bagagem para passar o sentimento que o morador deseja dentro de casa”, afirmou. Paloma Bresolin acrescentou que o escritório trabalha a cor, a forma e a memória como linguagem, ressaltando que “tudo que se coloca em um projeto ajuda a contar a história do morador”.

Conhecido pelo uso de drama, luxo e excesso, Paulo Azevedo reforçou a importância da autenticidade. “Procuro criar uma atmosfera e transmitir sentimentos. Dentro do Brasil, temos vários Brasis que podem ser explorados”, disse o arquiteto.

Marcelo Salum destacou o papel do profissional na curadoria de peças que compõem ambientes maximalistas. Segundo ele, obras de arte, objetos afetivos e itens de viagem são essenciais para construir um acervo que represente o cliente. “Se o morador já tem um acervo, é um grande presente, mas nosso papel é ajudar a ampliar essa coleção desde o início do projeto”, observou.

A conversa enfatizou que elementos diversos — como quadros, lembranças de viagens e mobiliário de diferentes estilos — permitem criar espaços cheios de personalidade sem abrir mão da sofisticação.

Com informações de Casa Vogue

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