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Arquiteta Juliana Pippi detalha como misturar texturas na decoração sem sobrecarregar os ambientes

A arquiteta catarinense Juliana Pippi, integrante da lista Casa Vogue 50, apresenta orientações para quem deseja combinar diferentes texturas dentro de casa sem perder a harmonia. Segundo ela, a dimensão tátil ganhou importância em um cenário dominado por estímulos visuais e pode transformar a residência em um refúgio acolhedor.

1. Ponto de partida: o morador

Para Pippi, a escolha dos materiais deve refletir a personalidade de quem vive no local. Em propostas minimalistas, ela sugere tramas delicadas, como linho cru e pedras naturais. Já quem prefere o estilo boho pode apostar em fibras rústicas e bordados.

2. Vá além dos acessórios

Além de sofás, mantas, tapetes e almofadas, a arquiteta recomenda aplicar texturas na própria arquitetura. Paredes, tetos ou pisos com ripados e cobogós, por exemplo, oferecem efeitos visuais que mudam conforme a incidência de luz.

3. Defina uma paleta de cores

Um conjunto cromático bem delimitado ajuda a equilibrar o mix. Tons neutros — branco, bege, cinza e terrosos — permitem que cada textura se destaque sem competir pela atenção.

4. Contraste com intenção

A harmonia, segundo Pippi, está nos contrastes: superfícies lisas com rústicas, opacas com brilhantes, materiais frios (mármore) com quentes (madeira). Ela aconselha limitar o ambiente a até três texturas principais para evitar excessos.

5. Experimente e toque

Montar um moodboard com referências de revistas, redes sociais ou viagens facilita a visualização do resultado. A arquiteta incentiva visitar lojas físicas para sentir temperatura, brilho e maciez dos materiais antes da compra.

As recomendações buscam preservar o conforto e a autenticidade dos espaços, tornando cada ambiente uma extensão da identidade de seus moradores.

Com informações de Casa Vogue

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