Caixas e cestos vêm se consolidando como recurso prático e decorativo para quem busca manter a casa arrumada mesmo com espaços reduzidos e rotinas apertadas. A arquiteta Daniela Funari e a personal organizer Cora Fernandes destacam que, quando bem escolhidos, esses itens ajudam a controlar o acúmulo de objetos e ainda acrescentam textura aos ambientes.
O que guardar
De acordo com Daniela Funari, a dupla serve para acomodar brinquedos, mantas, revistas, acessórios de moda e documentos. O segredo é dimensionar corretamente cada peça para não incentivar o excesso de itens. Já Cora Fernandes recomenda reservar caixas ou cestos para peças pouco usadas, preservando-as da poeira. “No guarda-roupa, guardo itens de piscina no inverno e acessórios de frio no verão”, exemplifica.
Integração com a decoração
Para evitar poluição visual, Daniela sugere pensar em caixas e cestos como parte do projeto decorativo. Nas estantes, as caixas criam unidade; os cestos, por sua vez, atuam como pontos de destaque. A escolha de cores e materiais deve dialogar com o restante do espaço.
Materiais e ambientes indicados
Ambientes úmidos, como banheiros e lavanderias, pedem peças de acrílico ou fibras sintéticas, mais resistentes à água. Em salas e quartos, fibras naturais, madeira e tecidos conferem sensação de aconchego. A presença ou ausência de tampa também influencia: caixas fechadas ocultam a bagunça, enquanto cestos abertos garantem acesso rápido.

Imagem: Israel Gollino
Alternativas para quem dispensa caixas e cestos
Entre as opções apontadas por Cora Fernandes estão a marcenaria planejada, bandejas decorativas para agrupar objetos de uso diário e móveis multifuncionais, como bancos com baú ou mesas com compartimentos internos. “Quando o mobiliário é bem pensado em altura, profundidade e divisórias, a necessidade de recorrer a caixas e cestos diminui bastante”, observa a profissional.
Com informações de Casa Vogue