A valorização da luz natural ganhou força nos projetos de interiores, mas especialistas alertam que, para garantir conforto e eficiência energética, é preciso combinar claridade solar e recursos artificiais de forma planejada.
Por que a luz natural é essencial
A designer de interiores Lisane Heineck, do Estúdio Amadas, afirma que a incidência solar vai além de iluminar: “Ela influencia o bem-estar físico e emocional, reduz o uso de energia elétrica durante o dia e diminui o impacto ambiental”.
Já o arquiteto Rogério Luciani define a luz natural como “peça invisível da decoração”, capaz de realçar texturas, revelar cores fiéis e ampliar visualmente os espaços. Segundo ele, um ambiente bem iluminado naturalmente contribui para o ritmo biológico, melhora o humor e aumenta a disposição.
Quando entra a luz artificial
Ao anoitecer ou em cômodos pouco abertos para o exterior, a iluminação artificial se torna indispensável. “Ela atua como parceira do sol, criando cenários para concentração, relaxamento ou recepção de convidados”, explica Luciani.
Ferramentas para equilibrar os dois tipos de luz
Para controlar a entrada de claridade ao longo do dia e garantir conforto visual, especialistas recomendam:
Imagem: Leo Giantomasi
- Cortinas, persianas e brises – regulam o brilho e a intensidade da luz solar.
- Abajures e luminárias de piso – oferecem pontos de luz cenográficos e acolhedores.
- Temperatura de cor quente – aproxima a luz artificial do tom alaranjado do fim da tarde.
- Iluminação indireta – distribui claridade de forma uniforme, sem ofuscamento.
- Sistemas de automação – ajustam níveis de iluminação conforme horário ou atividade.
Lisane ressalta que a iluminação indireta é especialmente eficaz, pois suaviza o ambiente e preserva a sensação de aconchego à noite, enquanto mantém a naturalidade durante o dia.
Com informações de Casa Vogue
