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Giorgio Armani morre aos 91 anos; trajetória também marcou o design de interiores

O estilista italiano Giorgio Armani morreu nesta quinta-feira, 4 de setembro de 2025, aos 91 anos. Reconhecido mundialmente pela revolução que promoveu na alfaiataria, o criador estendeu sua visão de elegância para além das passarelas e ajudou a transformar o conceito de decoração contemporânea.

Moda e casa sob o mesmo olhar

Em 2000, Armani lançou a marca Armani/Casa, com o objetivo de “vestir” ambientes da mesma forma que suas roupas vestiam o corpo. A linha passou a oferecer móveis, luminárias, tecidos e objetos desenvolvidos com cores neutras, traços limpos e materiais como madeira, vidro e metal, defendendo sempre o conforto e a proporção equilibrada.

Expansão para hotelaria e imóveis residenciais

A proposta migrou rapidamente para projetos de hospitalidade. O caso mais emblemático é o Armani Hotel Dubai, instalado na base do Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo. O estilista também assinou empreendimentos residenciais em cidades como Miami, Pequim e Mumbai, em que cada detalhe — do lobby aos closets — segue a estética minimalista que se tornou sua assinatura.

Referência global de sofisticação essencial

Ao longo de 25 anos, a Armani/Casa consolidou-se como referência internacional de interiores, associada a ambientes serenos, funcionais e afastados de excessos decorativos. O mesmo rigor que marcou seus ternos de ombros suaves e caimento preciso guiou a criação de mesas, sofás e luminárias apresentados em sucessivas edições da Semana de Design de Milão.

Com a morte de Giorgio Armani, o universo do design perde um dos profissionais que ajudaram a aproximar moda, arquitetura e decoração, deixando um legado que alia discrição e cuidado nos detalhes.

Com informações de Casa Vogue

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