Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2025 – A colunista Carla Bittencourt criticou duramente a nova versão de “Vale Tudo”, escrita por Manuela Dias para a TV Globo. Em texto publicado nesta segunda-feira (1°/9) no Portal Leo Dias, a jornalista classificou o roteiro como “amontoado de decisões preguiçosas” que, segundo ela, subestimam a inteligência do público e desrespeitam o original exibido em 1988.
Principais pontos questionados
Entre os trechos considerados mais incoerentes, Bittencourt destacou:
- O casamento de Ana Clara (Samantha Jones) com Leonardo (Guilherme Magon), personagem descrito como legalmente incapaz, sem documentos e sem testemunhas. A cerimônia foi autorizada após suborno de uma juíza, algo que, para a colunista, ignora exigências legais básicas.
- A facilidade com que Ana Clara obtém, por telefone, o resultado de um exame de compatibilidade genética de Odete (Débora Bloch). A cena, de acordo com a colunista, ignora normas de confidencialidade médica.
- O retorno repentino da empresa Paladar, de Raquel (Taís Araújo), sem explicações sobre a recuperação financeira ou a situação societária da companhia, ponto considerado fundamental para a coerência da trama.
Repercussão
A colunista afirmou que a autora da nova versão “prefere apostar em soluções fáceis” e alertou que a falta de lógica narrativa prejudica a credibilidade do folhetim. Para Bittencourt, a releitura perde “a força da narrativa original” ao remover justificativas mínimas para os conflitos centrais.
“Vale Tudo” foi ao ar pela primeira vez em 1988, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A releitura, lançada em 2025, tem direção artística de José Luiz Villamarim e vai ao ar no horário das 21h da TV Globo.

Imagem: Internet
Com informações de Portal Leo Dias