Fazer o cachorro compreender que determinados cômodos não estão liberados pode dispensar a instalação de cercas e portões. Segundo a adestradora Andrea Dias, o processo depende de paciência, repetição e recompensas bem aplicadas.
Uso do corpo como barreira inicial
O primeiro passo indicado pela profissional é demonstrar fisicamente até onde o animal pode ir. Quando o pet tentar acompanhar o tutor para um ambiente proibido, o tutor deve posicionar o próprio corpo na passagem e dizer “não”, comunicando de forma clara que o local está fora dos limites.
Reforço positivo no momento exato
Premiar o comportamento correto reforça o aprendizado. Se o cão permanecer no local autorizado ou descer do sofá após o comando, deve receber petiscos, afagos ou brinquedos imediatamente. “A recompensa precisa ocorrer no instante da ação correta”, frisa Andrea.
Elementos de decoração como aliados
Tapetes com texturas diferentes, alterações sutis no piso ou variações de iluminação também podem funcionar como fronteiras invisíveis. A especialista explica que algumas superfícies causam receio natural em certos cães, o que pode ser usado para delimitar áreas ou, com reforço positivo, para ajudar o animal a perder o medo.
Aprendizado possível em qualquer idade
Embora filhotes assimilem as regras mais rápido, cães adultos também conseguem aprender; o processo apenas tende a levar mais tempo. A repetição diária é fundamental para fixar os limites.
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Quando procurar ajuda profissional
Falta de tempo, paciência ou conhecimento leva muitos tutores a adiar o treinamento. Nesses casos, a orientação é contratar um adestrador o quanto antes. Segundo Andrea, intervenções precoces evitam problemas como destruição de móveis e marcação de território em locais inadequados.
Animais que não respeitam espaços acabam, em alguns casos, sendo doados ou abandonados. Ensinar regras rapidamente, portanto, melhora a convivência e reduz o risco de comportamentos indesejados.
Com informações de Casa Vogue
